segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Berlin: Happy New Year!!!

Guten Abend Freunde!

Antes tarde do que nunca! Haha Desculpem a ausência, mas é que sempre tem algo pra fazer,  sempre to cansado e às vezes a preguiça bate! xD

Esse, finalmente, é meu post de ano novo. Dica perfeita do meu professor de literatura Marco Aurélio ao meu amigo Ednor. Porque o Reveillon foi iraaado! ^^ Leram bem né? O Reveillon... Por que lá em Berlin que aconteceu um dos momentos mais complicados da minha viagem.

Eu, Ed e Carlitos chegamos no dia 30/12 e como de costume pegamos os mapas da cidade e pedimos informação de como chegar ao nosso host. Dessa vez nos informaram certo e não ficamos perdidos que nem em Amsterdam!
Mas você pensa que foi fácil? Mais uma vez estávamos na periferia da cidade. Num local mais esquisito que em Amsterdam e absolutamente o TEMPO INTEIRO pessoas jogavam bombas na ruas!!! Meus Deus, que raiva dava!! E não era traque não, era bomba pior que bujão!
Usamos o GPS do iphone de carlitos para achar nossa rua e encontramos, mas a numeração das casas lá é bastante esquisita e não entendíamos qual era. Sorte que nosso amigo Rapha estava nos esperando em frente ao hostel (ele havia chegado um dia antes de Barcelona). Se não fosse ele, seri muuuuito complicado achar!

Estávamos mortos! Muito cansados e decidimos ficar em casa esta noite. Dormir? Calma ai também né? Compramos umas cervejas alemãs por perto e bebemos falando besteira e como foram nossos dias separados até dar sono.

No dia seguinte ficou acertado de irmos a um campo de concentração numa cidade próxima a Berlin. Confesso que não gostei muito da idéia, como eu falei antes, não sou um amante da história. Nessa viagem deu para conhecer mais ou menos o sistema de transporte de Berlin. Louco e eficiente. Louco porque são milhares de linhas de metro (subway ou underground) e como a cidade é grande e muitas linhas não possuem um percurso longo, então você tem que trocar de linha muitas vezes. Eficiente porque sempre você tem uma estação por perto.
Chegamos na tal cidade longe pra deudeu (não me recordo o nome) e para minha surpresa tinha um McDonalds!!! Kkkkkk Até no fim do mundo tem pow!  Foi um pouco complicado achar o local porque quase ninguém fala inglês ao contrário de Amsterdam. E por meio das mímicas e palavras em inglês e alemão, conseguimos achar o local.


Por ser dia 31/12, o museu estava fechado infelizmente. Mas o campo estava aberto e lá tinha murais nos muros contando toda a história do lugar com a 2ª Guerra. Em vários cantos haviam túmulos de combatentes, camaras de gás onde matavam judeus, estátuas, locais de treinamento, casa de armamento e coisas relacionadas. Foi melhor do que eu esperava. Interessante e deu para sentir o clima daquele lugar. Para quem gosta de reviver esses momentos, está recomendado.









De lá fizemos o velho almoço no Mc e partimos em busca do Muro de Berlin.  Antes paramos no centro de Berlin para conhecermos um pouco já que passaríamos pouco tempo lá.




Ao chegar no Checkpoint Charlie (local onde havia a divisa das Alemanhas Ocidental e Oriental),  o local estava movimentadíssimo! Onde não há mais o muro, eles fizeram uma marcação de onde ele esteve. Há ainda partes dele e é como eu imaginava: cheio de grades para a segurança e todo pichado hehehe Por alí, vimos de perto o único tipo de carro que circulava na Alemanha Oriental.





Já estava tarde e decidimos ir para casa nos arrumar para o tão aguardado Reveillon.
Conhecemos uma brasileira e uma Japa no hostel que estudam em Londres e, assim como nós, vieram passar a virada no Portão de Brandemburgo. Decidimos ir juntos.
Só no caminho até lá já deu para ter uma noção da dimensão que era aquilo! 2 milhões de pessoas!!! Luzes para todos os lados e o parlamento iluminado de um jeito incrível!
Na caminhada confirmei o que já havia desconfiado: a japa que tava com a gente era crazy. A garota botou a missão de atravessarmos 2 milhões de pessoas e chegar na frente do Portão de Brandemburgo! Kkkkkkkkk O pior que a japa passava o champagne escondido da polícia, saia que nem porra louca entre as pessoas e a gente atrás! Não sei porque mas a gente tava! Kkkkkkkk
Durante essa “missão”, fomos bebendo uma cerveja , comprando salsichões alemães e curtindo a festa. Realmente o negócio era animado, uma baita show lááááá longe (não me perguntem que estava no palco) e muito legal de se estar mesmo estando no meio de 2 milhoes de pessoas (imaginem o espaço para locomoção...)

No meio do caminho de repente: Contagem regressiva para a virada do ano!
Nooooossa!! Bonito demais!!! Fogos e mais fogos de artifício!! Um espetáculo! Encontramos uns brasileiros (fumando pra cacete para variar por aqui) e começamos a nos abraçar que nem uns mongóis! Kkkkkkkk Um deles estava com a toca do Vasco e foi “um pé” para muito assunto entre ele, eu e Carlitos! Hehehe

Depois disso, eu não conseguia fazer mais nada... Eu só pensava no Brasil...

Minha mãe sempre dorme no Reveillon porque não agüenta o sono! Kkkkk Então, eu sempre passo Reveillon em festas desde os 17 anos. Em todos eles, no momento da virada eu penso nela, na minha irmã, minha família e amigos. Sempre rezo, agradeço por tudo que Deus me proporciona e peço saúde e paz para todos nós.
Eu estava em Berlin. Num baita show. Vendo aquela beleza de céu. E minha oração foi ainda mais forte.
Amigos, em Berlin eu ainda não tinha real noção disso (tive agora em Atenas e isso será contado no próximo post hehe): os sentimentos  por aqui se multiplicam!

Como eu queria está na simples Ponta Negra com minha namorada, nossas famílias e amigos. Como a saudade bateu de um jeito sufocante!
Meu principal de agradecimento foi por 2011 ter sido o ano que conheci Lívia. Ela que se tornou meu porto seguro e a pessoa em quem eu confio para dividir minha vida. Pedi para que Deus continue nos abençoando e permita que esta união permaneça no tempo Dele. Como eu queria ta com ela e com minha mãe e irmã...
Como eu lembrei dos meus amigos de infância, do Neves, do cursinho pré-vestibular, da faculdade, da igreja, do mundo!
Lembrei de todas as pessoas que fazem parte da minha vida e me permitem crescer ao lado delas. Das pessoas que amo!

É eu tava em Berlin... Tava no Portão de Brandemburgo... Mas minha cabeça tava ai... No Brasil.

Que 2012 seja um ano de muitas realizações, saúde e paz para todos nós!!!!

Quando eu menos espero, a doida da japa e a brasileira se perdem e nós seguimos a missão kkkkkkkk fomos até o Portão!! Haha
Foi por pouco. Tinha uma grade demarcando o que seria a área VIP impedindo nossa passagem. Mas pelo menos chegamos o mais perto possível! Hheee =p
Tiramos muitas fotos, nos abraçamos e desejamos um feliz 2012 inesquecível para nós.





1h da madruga e eu e Rapha precisávamos pegar o vôo para Atenas às 7h com Check in encerrando às 6h20.
Encaramos a saga para voltar atravessando aquele mar de gente e o caminho até o hostel #tenso.
Chegamos às 2h30 mais ou menos.

E aconteceu o pior. Meu sono bateu! E quem me conhece sabe que quando ele bate... kkkk Eu simplesmente não consigo ficar acordado! Não importa o quanto eu tente! Eu irei dormir mesmo que eu esteja em pé num asfalto num “pingo do mei dia”!
Colocamos os despertadores para despertar às 4h para irmos ao aeroporto.

ZzZzZzZzZzZz

“ACOOOOOORDA PATRICKKK!!!!!!!!!!!!”
Foi esse meu despertador... ¬¬

Raphael me acorda num grito desesperado às 5h15 da matina que acordou os caras também. Rapidamente me ajeitei peguei minhas coisas e partimos sem nem se despedir direito de Ed e Carlitos....
Tivemos a infeliz idéia de tentar ir de metro. Só que tínhamos que pegar 3 linhas!!! Pegamos a primeira e percebemos que não daria tempo se continuarmos pegando as outras. Decidirmos ir atrás de um táxi. Só que TODOS OS TÁXIS ESTAVAM OCUPADOS!!!
Consegui falar com um que já estava com uma mulher dentro, mas que seria perto. Entramos no taxi, explicamos a situação para ele (com ajuda de mímicas já que não fala inglês para variar) e mandamos ele acelerar!
Chegamos no aeroporto e corremos desesperadamente! Mostrei o ticket a mulher da easyjet e delicadeza de uma flor típica dos alemães apenas disse: “tôo late” e apontou o local pra remarcar a passagem...
Eram 6h35. Passamos 15 min do tempo... Realmente não tinha argumentos, mas vendo aquela minha cara de sofrimento e desespero, custava ela dizer com carinho? ¬¬

Amigos, foi a primeira vez na viagem que pensei em voltar... Loucura!! Eu sei!!! Mas eu pensei!!
Minha frustração e tristeza era gigante! Gastamos 38 euros no taxi, e 60 euros cada um para remarcar a passagem para o dia seguinte! Preço de outra!!!
E para onde a gente iria? Nosso hostel era muito longe e muito complicado porque precisaríamos ligar para os donos...
Não conseguíamos pensar em nada. Estávamos exaustos e tristes. Sentamos e esperamos ficar mais calmos. Rapha tentou ver se tinha net e até tinha, mas tinha que pagar 10 euros! ¬¬ Lá se vai mais dinheiro...

Pensamos nas alternativas:
a)    Ficar no aeroporto até o outro dia (o vôo sairia no mesmo horário), não pagar hostel, não pagar transporte, não arriscar perder o vôo de novo.
b)    Procurar um hostel na internet e DESCANSAR

É... precisávamos demais disso: Descansar. Vimos o mais barato que tinha na net e resolvemos encarar. Maaaaaas o check in era às 12h e eram 7h!
Eu ainda tava com muito sono e, como era previsível, dormi ali mesmo no aeroporto com as malas. Raphael? Tava destruído! Mas com Patrick dormindo quem iria olhar nossas coisas? Pois é, meu amigo que se tornaria um irmão para mim teve que ficar se distraindo na net para se manter acordado e olhar nossas malas enquanto eu dormia...

Acordei todo doído e me toquei do que tinha acontecido. Agradeci, me desculpei com Rapha e depois de uma hora fomos para o hostel.
Na net dizia que tinha net free no hostel. Nunca acredite que será no seu quarto ou que estará funcionando (já notei isso)! Esse tinha só na recepção onde só tinha um banco de madeira!  Que dia hein....
Pelo menos o quarto era confortável. Rapha, coitado, depois de me agüentar pela manhã, caiu na cama e só acordou de noite. Eu não consegui mais dormi, além de já ter dormido um pouco, estava com muitas dores e não parava de pensar no que tinha acontecido.

“Aproveitava e ia conhecer Berlin Patrick!!” Não!! Não dava!!! Tava muito mal... não parava de pensar na minha família, li e amigos.. em ta em Natal, tranquilo, na minha casa...
Como não tinha net, decidi assistir uns filmes e fazer uns trabalhos que precisava fazer tentando me distrair. Passei horas nisso. Rapha acordou. Fomos jantar um kebab o qual viria a ser freqüente na minha alimentação em Atenas. Voltamos para o quarto e esperamos dar a hora de ir para o aeroporto para não ter riscos de acontecer de novo!!

Saimos 2h da matina! =p Chegando no metro, descobrimos que só começaria a passar às 4h!! kkkkkkkk Me deu um medo danado de não dar certo... ficamos esperando num tremendo frio alemão, mas deu tudo certo. Chegamos no aeroporto tranqüilos e muito felizes de estarem finalmente indo para Atenas.

Belin? Não conheci. Infelizmente. Não tive tempo e praticamente fui lá para o Reveillon. Dizem ser ótima, mas as partes que fui não me encantaram muito. Não gostei dos alemães... Achei muito antipáticos e ignorantes. Quando não sabiam falar inglês (grande parte) eram super grossos e não faziam menor questão de tentar te ajudar. Pode ter sido impressão, mas foi a que ficou pra mim.

A lembrança que fica foi meu tremendo Reveillon e esse perrengue que passei no meu primeiro dia de 2012. Complicado, mas que serve como aprendizado e crescimento.

Próximo post espero conseguir resumir minhas 4 semanas em Atenas. O que será bem difícil. Muitos sentimentos: saudade, desespero, frustração, decepções, alegrias, crescimento, experiência, divertimento, amizades, dar valor ao que realmente importa...

Espero conseguir postar ainda esta semana. Aguardo vocês!

Abraçoss e muitas saudades!!!






sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Amsterdam: “O cão nasceu aqui!”

Goedenavond vrienden!

Happy New Year (no bom inglês) para todos!! Muita saúde e paz pessoal! Um cheio daquelas coisas que todo mundo fala nessas ocasiões hehehehe

Esse ainda não o meu post de Reveillon em Berlin. Passamos 3 dias em Amsterdam entre o Natal o Ano novo.
Temendo friiiiiio!!!! Foi uma diferença grande de Barcelona! Estava na faixa de uns 8°C, mas a sensação térmica era de muito menos! Nossa Senhora... Mas esperem por Berlin...
Comigo para Amsterdam, só foram Carlos e Ednor. Raphael ficou em Barcelona mais um dia e iria pra Berlin nos encontrar lá.



Acostumados com o sistema de transporte de Lisboa e Barcelona e na ilusão que em todos os locais seriam daquela forma, tivemos uma tremenda surpresa. Lá o metro mal é utilizado. O principal meio de transporte público é o tram que nada mais é que um metro na superfície.

Pois é... Além de nos preocupar com os carros e ônibus nas ruas, tinhamos que olhar os trams!! Você pensam que isso era perigoso? Porque vocês não imaginam como é isso somado a milhares de bicicletas! Kkkkkkk Quase fui atropelado por várias! Lá eles têm um via própria para as bikes, mas elas ficam no meio da rua! Carro, Bus, Tram e Bikes numa rua só! #Tenso

Enfim, com essa diferença de metros para trams, ficamos muuuuito perdidos ao chegar na noite do dia 28/12 em Amsterdam. Fomos pedir informação no ponto de informações para turistas e compramos o ticket como o cara lá sugeriu. Resultado: pegamos o trem (não é tram! É diferente! Ele não anda no meio da rua e é maior!) errado do aeroporto e fomos bater na estação central ¬¬ E lembrem-se das nossas mochilas e, principalmente, da mala de Carlos ;) Quase não xingamos o filho da mãe do aeroporto...
Na estação central, concluímos algo que notamos no aeroporto. Todos falam inglês! Impressionante! Ô Glória! Hehehe Acho que eles são educados bilíngue sei lá... Pedimos informação a um senhor da estação e ele foi realmente um anjo. Ligou pro Hostel, falou um monte de coisa em holandês no celular e nos deu a direção e o tram correto para pegarmos. Batata! Deu certo! Bem, deu certo chegar, porque o hostel era láááááá na baixa da égua! Kkkkkk Longe pra cacete! Fica na ponta do mapa que pegamos no aeroporto =p.
Descemos do tram e um breu... Notamos que estávamos realmente longe do centro. Pedimos informação e fomos caminhando até o hostel. 5min de caminhada do “tram stop”. No entrada, tomei um susto grande! Um cara (bebado ou drogado sei la!) surgiu do nada no meio daquele escuro pedindo num sei o quê... não entendemos nada porque era em holandês.
Ao vermos o hostel, não acreditamos que era ele kkkkkkkk Era grande e não era um Hostel, era um HOTEL! Tanto é que entramos e perguntamos se era lá mesmo e era! Maravilha!

Não... não foi uma maravilha como imaginávamos... De cara, vimos o aviso: Wi Fi not available. Argghhhhhh Que raiva! Passamos 3 dias sem contato com ninguém porque, além disso, nem nos estabelecimentos comerciais como o Mc e BK não tinha net! Imoral!
Mas e o quarto? Ficou no luxo do hotel né? Não! O nosso quarto ficava do lado de fora do hotel! Kkkkkkkkkkkkkkkk (Frase do carinha apontando a direção: Outside...). Era num anexo... digai!
Indo pra lá, eis que surge o nosso amigo bebado da entrada do nada de novo! Meu amigo... fiquei tenso na hora, entramos e trancamos a porta! =x
Num era que o quarto era arrumadinho! Não era bom quanto o de Lisboa, mas era um quarto, ao contrário de Barcelona! Isso foi muito! Só fizemos deixar as coisas e partimos para Leidseplein, bairro bastante movimentado de Amsterdam onde tem muitos bares e pubs.

No “tram stop”, entrei numa lanchonete pra comer algo e perguntei se o macarrão e uma comida “de panela” que tinha lá tava quente. Resposta: "I cant eat for you". Chupe essa manga! Depois dessa gentileza, me contentei com um latinha de whisky com coca na lachonete ao lado.

Leidseplein estava bastante enfeitada para o Natal (ao contrário de Barcelona). Muitas luzes, pista de patinação e muitas barraquinhas com bolinhos, doces e uns salsichões típicos daqui e da Alemanha. Cada um comeu um e ficou satisfeito. Eu ainda comi um bolinho né! Hehe
Fomos dar uma sacada nos bares e pubs. Muito legais! Estilo inglês sabe? Um bancada, um cara servindo, luzes, uns fliperamas... Que nem nos filmes! Kkkkk Tinha o velho McDonalds (sem adesivos), Burguer King e monte desse tipo. Além da famosíssima loja Patrick Sourvenirs ;D


Em Leidseplein, surgiu a frase proferida pelo coroinha Ednor Neto e que dá o título desde post: “O cão nasceu aqui!!! Só pode!!”
Kkkkkkkkkkk
Amigos, se vocês acham que os europeus fumam muito, então os holandeses (ou turistas sei la! O povo que eu vi lá) não são europeus, não são terrestres... Porque eles fumam absurdamente!!!!!! Se não bastasse, não é cigarro! É maconha mesmo!! Cigarro é pouco lá!
Além disso, sempre encontrávamos um bebêdo falando holandês e rindo feliz... kkkkk Isso era até engraçado! =p

Estavamos cansados e não procuramos muito para parar num local. Por acaso, encontrei uns brasileiros e perguntei qual bar eles indicavam. Resposta: (voz de malandrão) “Cara, o melhor é o Bulldog porque lá eu fico na paz... bebo e fumo tranquilo!”
Bem, queriamos beber e como qualquer lugar tinha maconheiro, fomos pra esse Bulldog. Ednor foi na frente e quando botou o pé dentro kkkkkkkkkkkk Saiu tossindo não aguentando a catinga da maconha! Kkkkkkkkkkk eu ri demais! Assim, ficamos do lado de fora bebendo uma Heineken tipicamente holandesa (não longe do ar de maconha...)


Do nada, surge um cara BEBAÇO da rua timtubeando e bate com tudo com uma garrafa de bebida na nossa mesa. Tomamos um susto, claro, e quando olhamos pra ele, vem a frase: “SEE FOR ME” e apontando os dois dedos pros olhos... Meu amigo... eu não sabia se ficava assombrado ou se ria! Kkkkkkkkkk O cara entrou no bar, voltou, fez isso outra vez com a gente depois de um tempo e dessa vez os seguranças tiraram ele quase a pontapés... Que cidade doida!

Eu ainda entrei no bar para ver como era dentro. Muito legal! A catinga da maconha não estava mais ali e deu pra ficar tranquilo. Tinha um karaokê que o povo cantava e um dj e uma mulher agitando com um microfone. Gostei! Tinha um típico grupo de japinhas gritando histericamente que nem uma lesas, mas era suportável...
Com os 3 mortos da viagem, decidimos vazar pro hostel dormir e turistar na cidade de manhã.

Pensa que os sustos acabaram?
No caminho para o Hostel, surge quem??? Ele mesmo! Nosso amigo bebado ou drogado (sei la) falando holandês! Kkkkkkkkk Dessa vez, até eu achei graça!

O planejamento era irmos a 2 museus pela manhã. Tinhamos 3 opções: Van Gogh Museum, Rijksmuseum e Heineken Experience. Como acordamos tarde pra variar (ei, turistar cansa!!!), fomos logo pro Heineken Experience porque eu não ia deixar de ir neeeem a paaawww!!


Depois de errar tram e enfrentar uma chuva no frio, chegamos lá e primeiro fomos na loja da Heineken onde eu comprei uma camisa e um abridor de garrafa. Entramos no museu por 16 euros e valeu muuuuuuuuito a pena!!!! Melhor museu que já fui de looooonge! (Lembrem-se: sou “aculturado” ;))



Conhecemos a história da família que criou e construiu a empresa, vimos as garrafas, latas e logomarcas antigas, vimos as máquinas de produção (onde comprei uma garrafa personalizada com meu nome), como se faz, os cavalos que eram usados para entregar as cervejas, as propagandas, a história da Heineken com a Champions League.... Incrível!





Um cara explicou como se fazia a cerveja, leva apenas: water, barley, hops e “A” yeast... O que é isso? Fiquei meio confuso, mas acho que é tipo a bactéria que fermenta... Numa outra parte, havia uma sala 4D na qual você se sentia como a cerveja sendo feita! Muito bem bolada! A gente sentia o chão se mover de acordo com os movimentos do vídeo, sentia quente quando esquentava a cerveja, frio quando esfriava, água quando botava água... Uma resenha!

Acho que a parte mais engraçada foi numa sala onde podiamos fazer vídeos e fotos da Heineken. Já postei no face o video e foi A resenha no museu! Kkkkkkkkkkk Todos os gringos riam pra se acabar com a gente hehehe Foi uma onda mesmo... Cantar em holandês foi tenso! Ainda fizemos uns videos para nossas famílias e amigos e enviamos via email.



Num museu de cerveja, tinha que dar cerveja né! Isso foi em duas partes. Uma eles serviam um copo e a mulher dizia de um jeito bem interativo como sentir o gosto da cerveja da melhor forma que é com um gole grande e não apenas molhando o bico... Na outra parte tinha um bar! Recebemos uma pulseira com duas moedinhas e cada uma valia uma cerveja.



Só que numa bancada, tinha um cara ensinando a galera a por cerveja no copo e pra participar eram as duas moedinhas! Eu fui fácil!!! Ele ensinava como lavar o copo e depois a por a cerveja. Hilário! O cara era bem engraçado e te deixava a vontade. Errei feio de primeira por que pensei que ele tinha dito para baixar e levantar o copo kkkkkkk Na segunda vez, fui bem e até ganhei um certificado de “botador de cerveja no copo” (como todo mundo que participava...) kkkkkkkk Vai pro lattes!
Sai de lá feliz da vida! ^^ Dei muito valor e recomendo fáácil!



De lá fomos comer no Burguer king, tirando o detalhe que queimei minha boca inteira de pimenta porque errei o pedido, o melhor foi eu doido por um banheiro saber que para usar pagava 50 centavos!!! Oo Fiquei doente de raiva, mas paguei porque eu tava necessitado... =p

Partimos para o Anne Frank Huis. Já ouviu falar? Eu nunca tinha e quase me mataram aqui! Sou muito bixo do mato mesmo... Pra quem é como eu, Anne Frank foi uma judia morta aos 15 anos em um campo de concentração que ficou exilada com a família numa casa de Amsterdam no tempo da segunda guerra e escreveu um diário com muitas coisas da época.

Andamos um pouco até lá e ao chegarmos tinha uma tremenda fila. “Essa fila desse tamanho, deve ser legal”. Foi o que eu disse e ficamos 1h na fila! Kkkkkk Um frio do caceeeeete e ainda começou a chover! Puuutz... No meio da agunia, Ednor, que não presta, começou a malhar do guarda chuva da senhora a nossa frente porque ficava virando para cima com o vento... Eis que o destino prega-lhe uma peça kkkkkk =p Vendo nossa situação glacial, a senhora tira da mochila uma guarda chuva (melhor que o dela!!) e nos dar! Digai!! Toma Ednor! Kkkkkkkkk Agradecemos muito a senhora e ela foi um doce dizendo: “Eu só não queria que vocês ficassem doentes”... foi algo assim! Hehe

O Museu da Anne Frank custou 8,50 euros. Valeu a pena sim! Gostei! E olhe que sou eu dizendo! Tem depoimentos, a casa onde ela morou, vários trechos do diário, fatos da época... Bastante interessante!
Pena que não podia tirar fotos...

Saimos de lá em direção ao centro para irmos ao Museu do Sexo. No caminho, também encontramos muitos bares, um deles com mulheres de “mamãe noel” dançando no balcão (antes que perguntem, não entramos) e restaurantes.
O museu não é, digamos, ambiente familiar =p Se bem que tinha uma japa tirando altas fotos, com vários pênis e nas poses mais pornográficas. Isso acompanhada de pai e mãe! Vai entender...
Não vou entrar em detalhes não. Em resumo, muitos pênis, pênis e pênis! Tinha umas fotos antigas em sequencia de relações sexuais simulando um filme pornô, tinha uns bonecos, tinha Marie Moore, um monte de fotos e esculturas. De vez em quando, você passava por uns cantos e aparecia uns bonecos fazendo pornografia ou uma mulher tronxa querendo te agarrar...
Custo do museu: 4 euros. Assim, é besteira! Kkkkkkkk Mas se você não tiver o que fazer, vá lá.




 
Com certeza os caras tão se perguntando: E a rua vermelha das vitrines?? Foi não?!?!

Ir a Amsterdam e conhecer a famosa rua da Red Light District era complicado né... O museu era perto e lá fomos nós pegar chuva de granizo no caminho! Puuuutz... Ainda bem que eram pequenas!

Nada demais... Adianto logo! A rua tem um canal no meio e de cada lado umas casas com portas de vidro e luz vermelha. As mulheres ficam de lingerie que brilham nessa luz e ficam chamando os homens por 50 euros. Vimos todo o esquema com um cara que estava atrás da gente. Ele deu sinal para a mulher, deu os pertences ao amigo e subiu. Ele e a mulher entraram dentro de um quarto e pronto. Serviço feito.
Nessa rua tem umas casas de show de streaptease e bares que só Deus sabe o que tem dentro.

Fotos? Se alguem me visse fazendo isso, iriam me lixar! É totalmente proibido.

Faltava uma coisa! O bolinho de Haxixe!! Eu tinha que comer! Seguindo as recomendações da minha amiga Gabi Régis: “Coma o bolinho, mas nada de pirulitos!” , fui atrás do tal bolinho... Só achei o cookie e fiquei satisfeito. Rachei um com Carlitos (7 euros!!!!!) e comemos. Tem gosto de biscoito de cereais! Kkkkkkkkk gostosinho, mas eu compro um melhor ai no Brasil por 1 real...

Para finalizar a noite, comemos num barzinho de comidas turcas bem simpático e eu comi, finalmente, algo fora pão!! xD Uma deliciosa Carbonara. Os meninos comeram belos pratos que não me lembro hehehe. Para nossa felicidade, lá pegava wi fi!!! Hhaaa Tratei de mandar um recado pra Lí e, consequentemente, pra mainha! \o/




Não! No caminho de casa, eu não encontrei nosso amigo bebado... xD





O Terceiro e último dia foi mega tranquilo... Descansamos bem e fomos ao VondelPark conhecê-lo. É o parque da cidade... bem bonito, cheio de aves e muita água como em toda Amsterdam. Como vocês podem ver, “tio chico” Ednor e Carlos “Dunga” "Pinta Natalense" estavam bastante bonitos...





Nosso vôo saia de tarde e ficamos fazendo hora pelo centro da cidade para terminar a estadia holandesa...

Em resumo: Amsterdam não é ambiente familiar! E nem romântico! Venha se você estiver soteiro e disposto a fazer um monte de besteira por aqui! Sem mais...

Curtiu Patrick? Curti. Curti porque eu conheci uma cidade que eu sempre quis conhecer, mesmo não “vivendo” a cidade porque não me deu a mínima vontade. Se fosse há tempos atrás, com certeza eu ia me sentir no paraíso (não que eu fosse me drogar!). Mas muita coisa aconteceu e com certeza eu dou valor a coisas muito melhores hoje ;D

Próximo post será sobre Berlin e o nosso Reveillon! Tremenda saga e friiiio! Hehehe

Saudades!!
Abraaaaaaçosss